
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Frésia

As espécies apresentam muitas cores, geralmente fortes, que vão desde um azul puro, passam pelo púrpura e chegam ao branco. Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.
Cultivo
Recomenda-se em locais ensolarados e com clima ameno, pois os bulbos precisam de temperatura fria para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.
Solo e umidade
O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.
Tempo de florescimento
Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.
Armazenamento dos bulbos
Os bulbos, quando dormentes, devem ser armazenados em local fresco e ventilado, para que sejam plantados de março a maio. Em cultivos do ano anterior, não é necessário extrair os bulbos do solo, pois a dormência é interrompida naturalmente, voltando a florir na mesma época do ano, ou seja, no final do inverno.
Cravina

Nome comum: Cravina
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas.
Família: Caryophyllaceae
Origem: Região Mediterrânica
História: Os cravos eram consideradas, “flores divinas” pelos antigos gregos, sendo também muito retratadas na época do renascimento, pois era símbolo de fidelidade. Muito citada na literatura, a flor desta planta tinha um significado especial, pois representava o homem nos romances, enquanto a rosa representava a mulher.
Descrição: A Cravina é uma planta perene de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. Possui c aule herbáceo, ramificado, de cor verde a verde azulado, de porte erecto e com nós salientes. As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde azulado. As flores de Cravina são solitárias, panículadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas, dobradas com as bordas recortadas. Apresentam uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e mesclas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 50-100 cm.
Sementeira: Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes.
Crescimento: Rápido
Transplantação: Primavera /Outono
Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.
Solos: Adaptável a diversos tipos de solo. Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. Planta sensível à falta de arejamento.
Temperatura: Cultura microtérmica. Planta rústica a semi-rústica.
Rega: Regular
Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amónio.
Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.
floração : Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.
Pragas e doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.
Multiplicação: Semente, estacas ou por mergulhia.
Utilização : Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.
Aplicações medicinais :
Partes utilizadas: Folhas e flores.
Propriedades: Anti-pasmódico, diurético, estimulante, combate febres, nervos, vermifuga.
Indicações : Febres, distúrbios nervosos, vermes.
Outros usos:
Uso caseiro : Flor muito utilizada para decoração. As suas folhas também são aromáticas.
Uso culinário : Planta de flor comestível. As pétalas são comestíveis e tem um sabor apimentado do tipo cravo-da-índia. Deve retirar-se a parte branca e amarga da base da pétala. As pétalas desta planta são um dos ingredientes secretos do célebre licor francês Chartreuse.
Cosmética: Usada para fabricação de perfumes.
Boca de Leão

Hibisco Rosa

terça-feira, 9 de junho de 2009
Cravo Amarelo

Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa. À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (Dianthus plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie Dianthus fimbriatus, originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul.
Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas nas fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva umidade.
Em Portugal o cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos (25 de Abril de 1974). Símbolo das mães em vida e os cravos brancos o símbolo das mães que já partiram (Anna Jarvis).
Camélia

Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia cobrem-se de manchas amarronzadas que comprometem o visual.
As folhas, resistentes e brilhantes, são também muito decorativas e excelente acompanhamento até para outras flores, funcionando como uma bonita folhagem em arranjos florais. Para que durem bastante, uma boa dica é deixar os galhos com as folhas imersos profundamente em água, durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores.
A arte de criar arranjos florais associados à filosofia e tradição japonesa - conhecida como Ikebana - faz muito uso das folhas e flores da camélia.
Nome científico: Camellia japonica
Família: Teáceas
Origem: Asiática, principalmente das regiões do Japão e Coréia
Características: Arbusto que conserva sua folhagem sempre-verde durante o ano todo. Produz flores isoladas, de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.
Época de floração: outono e inverno
Reprodução: A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo.
Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).
Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.
Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers).
Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.
Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas. Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.
Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.
Gerânio Vermelho

Dália

É originária do México, onde é muito popular. Os índios daquela região foram os primeiros a cultivar dálias, ainda no período do império Asteca. Por volta do final do século XVIII, o diretor do Jardim Botânico de Madri encantou-se com a flor, durante uma visita ao México. Foi o suficiente para que a dália atravessasse o oceano e chegasse à Europa, onde se adaptou muito bem ao clima temperado.
Foi o botânico sueco A. Dahl, responsável pela expansão das dálias pela região nórdica da Europa, que inspirou o nome da flor. Os holandeses e os franceses foram os maiores incentivadores do cultivo e da produção de inúmeras espécies híbridas de dálias. Foi a imigração holandesa que contribuiu muito para a propagação desta flor no Brasil.
Hoje, graças ao surgimento de vários híbridos, podemos encontrar diversos tipos de dálias, o que resulta numa grande variedade de formas (pompom, bola, decorativa, etc.) e cores (branca, alaranjada, vermelha, amarela, pink). São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos com outras espécies, como os crisântemos, por exemplo.
Reprodução: por meio de sementes, estaquia das pontas dos ramos ou divisão das raízes tuberosas; sendo que esta última permite a propagação de um exemplar com características idênticas às da planta-mãe.
Substrato ideal para o plantio: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia
Clima ideal: ameno
Luminosidade: Em locais de clima frio, precisa de no mínimo 4 horas de sol pleno; já em clima quente, recomenda-se o cultivo à meia-sombra
Regas: manter o solo sempre úmido, sem encharcar
Floração: produz flores isoladas na primavera e no verão, em várias cores
Cuidados: necessita de proteção contra ventos e adubação orgânica a cada 3 meses
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Amarílis

Tulipa

Com cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.
O bulbo contém alcalóides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. Manipulados liberam um pó que pode provocar conjuntivites, rinites e até crises de asma.
Gérbera

O género Gerbera inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes da família das Compostas, dotadas de folhas basais, e flores reunidas em capítulos solitários e multifloros com cerca de 10 cm de diâmetro, intensamente coloridos. O fruto é um aquénio acicular.
As espécies de Gerbera apresentam um grande capítulo, com floretas bi-labiadas de cor amarelo, laranja, branco, rosa ou vermelho. O capítulo, que aparenta ser uma única flor, é na realidade composto (daí o nome ainda utilizado para a família) por centenas de flores individuais, cuja morfologia varia de acordo com a sua posição no conjunto.
O género Gerbera tem grande interesse comercial, sendo a gerbera a quinta flor de corte mais vendida, só sendo ultrapassada em volume pela rosa, o cravo, o crisântemo e a tulipa.
Gerberas amarelas flutuando em água.A espécies deste géneros são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gerberas contém derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controlo biológico.
As gerberas são muito populares e muito utilizadas como plantas decorativas de exterior e para a produção de flores de corte. Os cultivares mais frequentes são os resultantes da hibridização entre a Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifolia, outra espécie sul-africana. O híbrido é conhecido por Gerbera hybrida e dele existem alguns milhares de cultivares com grande variabilidade nas características florais, com diferentes tamanhos e formas da flor e com cores que vão do branco ao amarelo, laranja, vermelho, rosa e púrpura. Existem cultivares que produzem flores com o centro negro e com pétalas variegadas.
O género Gerbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical. A primeira descrição botânica foi publicada por Joseph Dalton Hooker no Curtis Botanical Magazine de 1889, descrevendo a Gerbera jamesonii, uma espécie sul-africana hoje conhecida por gerbera-do-transvaal ou margarida-do-transvaal.
Violeta

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.
O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.
O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.
A violeta necessita de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).
A condutividade elétrica (E.C.) recomendada para a violeta é o seguinte: (medida realizada através de um aparelho chamado Condutivímetro).
Peônia

O porte das peônias varia de 0,5 a 1,5 metros de altura. As folhas são compostas, com folíolos inteiros ou profundamente lobadas, caducas em algumas espécies. As flores são grandes, delicadamente perfumadas e podem ser simples, semidobradas e dobradas, de cores muito variadas e surgem no final da primavera e início do verão.
A espécie P. lactiflora (Peônia Chinesa) é também bastante conhecida como planta medicinal, e suas raízes foram muito utilizadas no tratamento de convulsões. Já a P. officinallis (Peônia Européia) é usada como vasoconstritora e tônica da circulação.
De crescimento lento, mas recompensador, a Peônia é utilizada isolada ou em grupos, prestando-se para a formação de maciços e renques junto a muros, assim como flor-de-corte. Elas devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não se adapta muito bem a climas quentes, onde deve ser cultivada à meia-sombra. Multiplica-se por sementes, enxertia e por divisão dos rizomas.
Crisântemo

A rega do Crisântemo deve ocorrer enquanto ele está florido, a cada dois dias, uniformemente, sem excessos, o que poderia que lhe causar danos e até o levar à morte. Ele necessita de abundância de luz do sol, mas de forma indirecta, o que incentiva as flores se abrirem. A luz solar intensa e directa pode queimar as flores.
São da família da Compositae, o género possui mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas mundialmente.
Originário da Ásia, foi adoptado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou na Europa por volta de 1700 onde foi melhorado geneticamente, para chegar às variedades actuais. Quanto ao tamanho, dividem-se entre crisântemos, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo, salmão e a mistura dessas cores em tais variegados.
Chrysanthemum, de nome vulgar crisântemo, é um género botânico pertencente à família Asteraceae.
Essas flores representam a protecção, a esperança e a compreensão dos limites da vida.
Em grego, crisântemo significa "flor de ouro". Esta planta é cultivada há mais de 2.500 anos na China e é considerado uma das plantas nobres chinesas (as outras são o bambu, a ameixeira e a orquídea). Era o distintivo oficial do exército e uma exclusividade da nobreza.
Foi levado ao Japão pelos budistas. Por sua semelhança com o sol nascente, acabou por se tornar um símbolo do país, inclusive o trono do imperador era conhecido como o "Trono do Crisântemo". Existia a lenda de que uma única pétala da flor, colocada no fundo de uma taça de vinho, traria vida longa e saudável.
Foi levada para o ocidente no século XVII. O nome foi-lhe atribuído por Carolus Linnaeus, combinando o prefixo grego chrys-, que significa dourado (a cor das flores originais), e -anthemon, que significa flor.
Existem mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas no mundo. Seu porte é herbáceo e geralmente de 1 metro. Sua propagação se dá por estacas em estufas e sementes, e dá flores o ano inteiro.
Precisa de muita luz, porém, não suporta sol directo. Prefere clima quente e húmido.
Essas flores são símbolo do Japão, pais no qual o imperador se senta no “trono do crisântemo”. Essas flores também estão associadas à bandeira japonesa, a qual possui uma esfera que representa o coração do crisântemo (uma flor sem as pétalas) que, por sua vez, representa, para os japoneses, o símbolo do sol.
Na Europa, por sua vez, como também em países culturalmente seus descendentes, o Crisântemo está associado à morte, sendo as flores preferidas nos velórios e para representar os pêsames.
Enquanto alguns a utilizam como consolo para a perda de alguém querido, outros cultivam o hábito de brindar a vida e saúde com uma pétala de Crisântemo no fundo da taça.
No Brasil, essas flores são utilizadas para representar tanto a vida quanto a morte, o sol e a chuva, sendo essas as flores preferidas para ser oferecida no dia de finados e no dia de todos os santos. No México, presentear com flores Crisântemo representa uma declaração explícita de amor.
Alguns significados específicos de suas cores quando oferecidos como presente:
Flores Amarela: amor frágil, desdenhado; fortuna.
Flores Branca: sinceridade, saúde.
Flores Vermelha: declaração de amor, paixão e amor, como ocorre quase sempre com flores dessa cor.
Algumas vezes, tudo o que precisamos é uma alegria vinda de um gesto de amizade, flore como presente é um destes grandes gestos. Flores Crisântemo como presente também leva consigo a seguinte mensagem: “Você é um grande amigo!”.
O crisântemo é uma planta de dia curto, florescendo naturalmente no Inverno. Para obter uma produção durante o ano todo é necessário fazer a plantação em estufas durante o verão, onde técnicas de escurecimento permitem a obtenção artificial de plantas floridas. Dependendo da época do ano e da variedade, o ciclo pode ser de 12 a 14 semanas. O primeiro passo é a obtenção de mudas; pequenas estacas de 5 cm que são retiradas das ponteiras das plantas matrizes. Estas mudas são tratadas com reguladores de crescimento, sendo posteriormente plantadas em substrato adequado, como palha de arroz carbonizada. Após 2 semanas, as mudas enraizadas vão para o local definitivo (terra de canteiros ou de vasos).
Dependendo da variedade e da época de plantação, as plantas devem receber iluminação nocturna por 2 a 4 semanas para estimular o crescimento vegetativo. Quando as plantas atingem cerca de 40 cm (vaso) ou 80 cm (corte), inicia-se (o verão) a indução ao florescimento através do fechamento da estufa com plástico preto durante algumas horas do dia, pois nesta fase as plantas necessitam de aproximadamente 14 horas de escuridão/dia. Esta fase dura de 3 a 4 semanas, retirando-se o plástico preto quando os botões florais começarem a mostrar cor. Depois são mais 2 semanas para as flores abrirem completamente.
Cuidados que devemos ter em casa:
Flor de vaso: Colocar as plantas em local bem iluminado e arejado, porém não sob luz directa.
Regar de 2-3 vezes por semana evitando encharcar a planta.
Eliminar flores e folhas secas/murchas.
Girassol

É caracterizada por possuir grandes inflorescências do tipo capítulo - com aproximadamente 30 cm de diâmetro - cujo caule pode atingir até 3 metros de altura e apresenta filotaxia [1] do tipo oposta cruzada, notável por "olhar" para Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo .
Os girassóis são plantas originárias das América do Norte e América Central cultivada pelos povos indígenas para alimentação, foram domesticadas por volta do ano 1000 a.C. Francisco Pizarro encontrou diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol
Copo-de-leite

Deve ser cultivado em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico, principalmente em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d'água. O plantio em vasos também é bastante adequado.
Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente úmidos, sem no entando ficar abaixo da água. Seu porte varia entre 0,6-1,0 metros de altura. Deve se cultivada a pleno sol ou meia-sombra. Multiplica-se por divisão das touceiras após a floração.
Bromélia

São quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais, com apenas um gênero originário da costa da África Ocidental, no Golfo da Guiné. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros. O gênero Ananas é muito cultivado na América do Sul para se produzir a fruta abacaxi. O gênero Bromelia é cultivado em todo mundo para o paisagismo de jardins.
As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentam infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores. As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros - que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato.
São ervas xerófitas ou epífitas, com caule reduzido, às vezes são acaules, e têm raizes pouco desenvolvidas. A reprodução é geralmente vegetativa por brotos laterais, mas também se dá por sementes. Espécies cultivadas como o gênero Ananas raramente produzem sementes. As folhas muitas vezes apresentam adaptações para o clima árido, são carnosas, fibrosas, rosuladas ou espiraladas. Em geral apresentam uma dilatação na base, em forma de concha, formando um reservatório de água de chuva, orvalho, poeira e outras substâncias que podem ser assimiladas pelas escamas, o que substitui em parte a escassez de raizes. Abaixo da epiderme há um tecido aquífero.
Rosa

Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.
Azaléia

A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.
Orquídeas

A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.
Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.
Margarida

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